Pedaços...
Quando tento arrumar o meu escritório e pego nas pilhas de papéis que vou amontoando, acabo sempre por encontrar alguns que recordam instantes que vivi.
É bom reviver o tempo em que os escrevemos e saborear as lembranças dos sentimentos esquecidos algures no que já passou.
A nossa vida é feita de pequenos pedaços, que vão ficando espalhados por onde, e por quem passamos.
Nesse baú de recordações que abri hoje, li isto:
"...
Eu própria muitas vezes escrevo
nas folhas onde o meu pensamento erro.
Tentando por no papel o que vivo,
e imaginando ouvir o que tanto quero.
...
Abre-o, escreve, risca e desenha
tudo aquilo que esteja escondido,
e um dia, ao lê-lo, talvez venha
a lembrança de um tempo perdido
..."
É bom reviver o tempo em que os escrevemos e saborear as lembranças dos sentimentos esquecidos algures no que já passou.
A nossa vida é feita de pequenos pedaços, que vão ficando espalhados por onde, e por quem passamos.
Nesse baú de recordações que abri hoje, li isto:
"...
Eu própria muitas vezes escrevo
nas folhas onde o meu pensamento erro.
Tentando por no papel o que vivo,
e imaginando ouvir o que tanto quero.
...
Abre-o, escreve, risca e desenha
tudo aquilo que esteja escondido,
e um dia, ao lê-lo, talvez venha
a lembrança de um tempo perdido
..."
Escrevi estas linhas há doze anos, dedicadas a alguém muito especial, quer na altura quer hoje. Não sei se com ela a minha intenção resultou, mas eu, passados este anos todos, dei comigo a recordar o dia em que escrevi isto e muitas das histórias que partilhamos juntas naquela altura.
Hoje este blog vai ocupando o lugar das folhas soltas que escrevia.
Tenho medo de perder, no futuro, o prazer que é encontrar, sem querer, pedaços de papel da vida que hoje vivo e sinto. Sim, porque acima de tudo, a vida sente-se...
Este post bem como a música são dedicados a essa pessoa, com quem dividi tantos pedaços meus, alguns bem difíceis e que nunca esquecerei.
Longe ou perto, nunca deixarás de ser a minha Amiga especial, és demais miúda.
Sei que não somos muito destas cenas lamechas, mas hoje deu-me para isto.
6 Comments:
É verdade. Arrumar gavetas traz sempre muitas memórias ao de cima. Mas também têm tanto lixo...
Isso é dedicado ao gajo das bifanas ao pé do alibi, não é ?
Isso também me acontece e sabe muito bem! Aliás, contribui para o processo de nos conhecer melhor!
recordar é viver ( vitor espadinha ), eu diria mais: recordar é reviver, mas, "não choriço" :)
Ficam-te bem os sentimentos
Nemadz- Quanto à parte do lixo, não concordo. Os tempos é q vão mudando e forma como olhamos para as coisas tb.
Dominique afonso- Vejo q a sua eloquência foi breve.
Lobka- Concordo plenamente.
SSVTD- Thanks
visto... e sentido no sentimento, fazendo sentido no passar dos dias um pouco sem sentido. também és, foste e serás, que o sentido que fazemos nunca deixará de o fazer.
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