Da Estação ao Santuário
Ontem foi o meu primeiro dia de trabalho e a tristeza de pensar que ainda falta um ano para o próximo verão, não me larga.
Como ainda ando na onda espanhola, ficar por Leiria num sábado à noite, era uma ideia que não constava nos meus planos. Depois da Cá e a Tá (alcunhas que passaram a ter no meu Blog) alinharem em sairmos daqui, consideramos as diversas hipóteses, bem como as distâncias quiilométricas.
Lisboa, Porto, Foz do Arelho, Pombal ou Aveiro, eram os locais a considerar. Acabamos por escolher Aveiro e a tão falada Estação da Luz e lá partimos à descoberta da noite de Aveiro.
Chegamos por volta das 3.30, hora ideal para ir directamente à Estação. Depois de algumas informações dadas por pessoal que vinha do Mercado do Peixe (zona de bares em Aveiro) bem bebidos e logo bons informadores, encontramos a famosa Estação da Luz.
A discoteca é gira, com dois espaços separados e músicas diferentes. O ambiente é bom, principalmente para eles, visto que pela nossa avaliação, o lado masculino deixou muito a desejar...
Lá tive que beber dois sumos, pois quando conduzo, tenho que por a minha adorada vodka à parte. Enquanto isso a Cá e a Tá deliciavam-se com umas caipirinhas e gozavam com o meu belo Joi laranja. Ainda nos divertimos um bom bocado, principalmente com o Funky.
Quando a música se tornou impossível para os meus ouvidos, deixamos a famosa discoteca e rumamos a Espinho, para comer as famosas bolas de berlim da minha adolescência. Mas se calhar por o dia já ter nascido não me souberam tão bem.
Perante fazer 140kms para regressarmos a casa ou pedir abrigo ao meu pai, para algumas horas de sono, optamos pela segunda opção e dessa forma, também matava um pouco as saudades dele.
Entrar em casa foi complicado, pois havia festa na terra e o tapete que estava feito no meio da rua, desde a véspera, para a procissão que se realizava hoje, não me deixava chegar a casa.
Acabei por ter de deixar o carro estacionado na rua ao lado, nessa altura, apercebi-me que também não tinha levado as chaves de casa do meu pai, nem tão pouco o comando dos portões. Tudo a correr muito bem... A filhinha adorada a vir da noite às 7.00 da manhã e ainda ter que acordar o pai para entrar em casa.
Lá peguei no telemóvel e toca a acordar o papá, que nessa altura ainda devia estar nos mais belos sonhos e longe de me imaginar ali. Claro que primeiro demorou algum tempo a perceber o que se passava, mas depois mais desperto lá percebeu que eu não estava em Leiria, mas sim à porta de casa, à espera que ele a abrisse.
Deitamo-nos na esperança de descansar algumas horas e ir comer umas verdadeiras francesinhas do Porto ao almoço. Passadas nem duas horas, os pais da Cá telefonaram-lhe e disseram: "Filha, vamos a Fátima. Estamos a chegar a Leiria, vens ter connosco a Fátima ou vamos buscar-te a Leiria?" Tinham vindo de Ponte da Barca para ir a Fátima e estar com a Cá.
Quando ouvi o "Temos que voltar para Leiria já" ainda pensei que estava a sonhar, mas era mesmo verdade.
Lá viemos nós, outra vez, cheias de sono e com água na boca das belas francesinhas que não comemos. A viagem ainda custou um bocadinho, pois o calor e o sol, pareciam fazer troça das nossas poucas horas de cama. Valeram as canções da Tá para animar a viagem.
E é assim, que se começa uma bela noite de farra e se acaba ao meio dia em Fátima, rodeadas de peregrinos por todos os lados. De qualquer forma foi uma noite bem passada.
Miúdas, para a semana temos que repetir, mas sem peregrinações surpresa e para um destino diferente.
2 Comments:
Espanha afecta todos os que por lá passam... Também eu ando a sofrer depressão pós noite espanhola. Próximo destino: Sevilha ou Salamanca e não tardará...
Se para a próxima vieres para os meus lado diz qualquer coisa.
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